-Entre devaneios e flores, eu prefiro o estado de embriaguês causado pelo insano pensamento calculista. O arrepio que sobe discretamente pela espinha, o repuxar irônico e maquinal do lado direito dos lábios. O remexer lento dos dedos das mãos, onde os tendões dançam a valsa sensual e maligna das idéias. Uma flor cor de sangue, com a hemoglobina exalando um odor suave e ao mesmo tempo perturbador, a flor trazia consigo o peso do amor e a sua repugnante necessidade.
Adriana Sousa.
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